A
partir do momento que um indivíduo torna-se idoso, ocorrem alterações físicas,
psicológicas e sociais em sua vida, e isto é um processo natural, portanto a paciência
e a aceitação de seus entes próximos são muito importantes. Assim, é bom quando
o idoso está envelhecendo em um lar no qual se sente respeitado e compreendido pelas
pessoas com as quais convive. Mas para este respeito e compreensão haver, além
do apoio familiar, obviamente, faz-se essencial um mecanismo jurídico que
imponha punição para o tratamento inadequado com o idoso. Um destes mecanismos
é o Estatuto do Idoso.
Aprovado
somente em setembro de 2003 e sancionado no mês posterior, o Estatuto do Idoso,
ampliou os direitos da pessoa idosa, e trouxe até mesmo instrumentos antes
inexistentes, como a punição contra quem os maltrata, o qual nos abre um leque
de informações para estudar os direitos destes indivíduos. Entretanto, o que
pretendemos explanar aqui é acerca da saúde do idoso e como a mesma é tratada
nas áreas psicológicas e jurídicas.
Para
tanto, o conflito jurídico existente nesta seara, é a respeito de medicamentos
e tratamentos médico-hospitalares, os quais deveriam ser fornecidos
gratuitamente, por serem direito social, assegurado na CF/1988, mas são,
infelizmente, tratados de maneira arbitrária, o que gera o ajuizamento de ações
por parte de idosos que pleiteiam este atendimento do SUS, que deveria ser
eficiente, especialmente com eles.
De
modo a ilustrar tal realidade, pode ser exemplificado com a informação de que
ano de 2011, o CNJ chegou aos dados que cerca de 240.980 processos judiciais,
na área da saúde, tramitavam no Judiciário Brasileiro, o que nos mostra o
descaso no tratamento deste direito social.
Ao
complementarmos que o grupo de pessoas com mais de 60 anos é o que mais cresce
no Brasil, entende-se que um trabalho multidisciplinar da equipe de saúde e o
envolvimento familiar e do cuidador de idoso é fundamental e indispensável no
processo de atenção a saúde do idoso. Deste modo, os profissionais da área de
saúde precisam ter uma boa comunicação com os familiares, com os cuidadores e com
a equipe.
Há
a necessidade, também, de que seja feito um planejamento das ações ao atender
os idosos, além das trocas de informações das expectativas dos idosos, e na atenção
básica, a equipe de saúde deve procurar entender a situação e o que precisa
cada idoso, buscando proteção jurídica quando não houver.
Nós,
com o auxiliares para que haja melhor tratamento com o idoso, devemos,
portanto, sempre promover ações para melhoria da qualidade da atenção à saúde
do idoso, proporcionando atividades prazerosas e saudáveis, como, por exemplo,
jogar dominó, caça palavras, montar quebra cabeça, contar história. E claro,
ter o cuidado com os mesmos, por meio SUS que prevê a atenção integral
(prevenção e manutenção da saúde do idoso) quando necessitarem.
Informações
adicionais:
Para
o idoso ter mais qualidade de vida em sua residência, é preciso fazer algumas
adaptações no local. Dicas de segurança:
è Alteração
da altura dos moveis (devem ter acesso fácil a qualquer objeto)
è Colocar
barras de apoios
è Se
o idoso for cadeirante, as rampas são fundamentais.
è Evitar
colocar tapetes
è Se
a casa for de dois andares, o quarto do idoso tem que ser na parte de baixo
para evitar as subida da escada.
Manual
para cuidadores de idosos
- Por Beatriz Cavalcante e Brenda Roque ;)
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