Segundo alguns autores, a
violência contra mulher é resultado da agressão física à companheira; ao ser
violentada, ela não possui somente seu corpo marcado, mas também o seu
psicológico. Esta violência psicológica pode trazer danos significativos, danos
estes que podem comprometer a estrutura emocional de uma mulher, por isso, esta
agressão geralmente ocorre quando o agressor sabe sobre a fragilidade da
vítima.
Existem vários tipos de agressões
psicológicas: a vítima é impedida de ter amizades; pode receber ameaça de
agressão física; é acusada de ter amantes; o agressor ameaça se separar e tirar
os filhos dela e também a vítima é ameaçada de morte ao pedir a separação.
Assim, os sintomas psicológicos são consequência do trauma sofrido.
Com isso, a mulher que sofre violência,
pode ter transtornos psicológicos de; ansiedade - que é o
estado emocional de querer antecipar o futuro com o intuito de evitar perigos
-, fobia - que é caracterizada pelo medo anormal diante de uma
situação, a síndrome do pânico - geralmente surge com o
estresse pela relação violenta entre o homem e a mulher.
Além destes problemas, o fato da mulher
estar sendo humilhada pelo seu companheiro, muitas vezes, acarreta depressão
- a vítima fica com baixa autoestima, e perde o amor próprio, o
interesse pela vida. Já outras vítimas se tornam agressivas, e se excluem do
meio social, algumas vezes, recorrendo até ao álcool ou drogas,
acreditando que ambos sejam a solução de seus problemas. E ainda tem aquelas
que se suicidam para amenizar a dor sofrida.
Sendo assim, o psicólogo neste
âmbito, deve conversar com a vítima sobre as opções que tem para lidar com o
problema que ela está vivenciando, a vítima precisa sentir-se
acolhida e apoiada pelo psicólogo, deve haver um vínculo de confiança entre
eles, garantindo a ela, assim, o direito de escolha, fortalecendo, deste
modo, a autoestima da mulher.
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